A terapia com oxigênio (O2) suplementar é empregada em recém nascidos prematuros ou com distúrbios respiratórios. Porém, o excesso de oxigênio apresenta riscos para morbidades e outros problemas posteriormente. A forma de administração do oxigênio varia conforme a eficiência do sistema utilizado, a causa e o grau de dificuldade respiratória do recém nascido.
Para avaliar a quantidade necessária de O2, é preciso que haja um monitoramento eficaz da saturação desses recém nascidos.
A oximetria de pulso é um método não invasivo e contínuo de verificar a oxigenação.
Em UTIs neonatais, é utilizada para reduzir a incidência e a gravidade das complicações do uso abusivo de O2.
Os avanços nos cuidados médicos levaram a um aumento da sobrevida do recém nascido de alto risco.
Porém, quando avaliados a longo prazo, observou-se que algumas dessas crianças sofriam com atrasos no desenvolvimento neurológico e deficiência escolar.
Como consequência, o foco de investigação clínica tem sido deslocado para a compreensão dos acontecimentos que contribuem para a morbidade neurológica nestes recém nascidos. A Espectroscopia de Infravermelho Proximal (NIRS) é um método não invasivo para avaliar o status hemodinâmico e a oxigenação do tecido cerebral que pode ajudar no entendimento da fisiologia da circulação cerebral neonatal e contribuir para redução da morbidade imediata e suas conseqüências tardias.
Hipóxia e consequências nos recém nascidos
As principais mudanças na oxigenação fetal ocorrem durante o parto, que é quando ocorre a respiração extra uterina. O cérebro é um dos órgãos mais vulneráveis à hipóxia, que é a diminuição das taxas de oxigênio no sangue ou nos tecidos.
As consequências da hipóxia neonatal variam, porém, quando o quadro de hipóxia é prolongado, pode levar a lesões irreversíveis em diversos órgãos, especialmente no sistema nervoso, como lesões cerebrais difusas de baixa severidade, que ocasionam problemas de comportamento e atraso no desenvolvimento psicomotor do indivíduo, lesões encefálicas extensas mais severas, podendo resultar em paralisia cerebral infantil, epilepsia ou atraso desenvolvimento neurológico.
Oxigenoterapia em excesso e consequências nos recém nascidos
A concentração de O2 em excesso pode causar danos ao pulmão e ao corpo todo do prematuro.
O uso excessivo de oxigênio traz riscos à saúde, como dificuldade respiratória, parestesia, dispnéia, inquietação e fadiga. Em casos extremos, causa insuficiência respiratória aguda grave, o que pode levar a óbito.
Oximetria de pulso em prematuros
Para melhorar o índice de sobrevivência sem morbidades causadas pela falta ou pelo excesso de oxigênio, torna-se necessário aplicar as melhores práticas clínicas.
A constante monitoração da saturação, da pulsação e da amplitude da pulsação são algumas das estratégias adotadas para evitar as complicações acima.
Sensores de oximetria
A Brakko possui sensores descartáveis de oximetria MAXN, indicado para pacientes menores de 3 kg.
Esses sensores possibilitam a monitorização em tempo real da saturação de oxigênio nas mais diversas condições.
São fabricados com tecnologia Nellcor, que oferece leitura precisa em condições de baixa perfusão e movimento do paciente, além de proteção contra interferências luminosas, assegurando a confiabilidade da leitura.
Uma pesquisa aponta a contaminação cruzada por meio da utilização de sensores reutilizáveis sem limpeza adequada. Em uma análise de sensores realizada em 15 hospitais, observou-se a incidência de desenvolvimento de culturas bacterianas em 66% dos sensores.
A substituição de sensores reutilizáveis por sensores descartáveis é a melhor estratégia para a erradicação da incidência das culturas bacterianas.
Monitor de oximetria
Também dispomos de oxímetros para todos os tipos de pacientes, possibilitando a monitorização em tempo real da saturação de oxigênio nos mais diversos ambientes.
A Medtronic também utiliza a tecnologia Nellcor que, mesmo que haja movimentação do paciente (como inquietação na hospitalização de recém nascidos e crianças), a leitura da saturação é fidedigna e acurada, como foi comprovado por um estudo publicado em 2018.
Os monitores possuem gerenciamento de alarme e leitura precisa em condições de baixa saturação e movimento do paciente, facilitando a interpretação dos resultados.
A precisão dos dados aferidos pode chegar a 100%.
Além da Nellcor, Medtronic também disponibiliza os INVOS, uma proposta diferente de monitoração. Trata-se de um monitor da perfusão cerebral/somática não-invasiva em tempo real (atualizações com intervalos de 5 segundos), e avalia como está o equilíbrio entre a oferta e demanda de O2 no local onde está aplicado o sensor.
Identifica a oxigenação sanguínea da microvasculatura cerebral/somática, favorecendo a detecção precoce da isquemia cerebral ou somática regional e informação precoce dos desequilíbrios de oxigenação, permitindo intervenções de maneira segura e eficaz. A medição no local da troca gasosa é altamente sensível, refletindo as mudanças em tempo real na perfusão dos tecidos.
Você encontra os tanto os sensores descartáveis quanto os monitores de oximetria na Brakko.